Já não se sente, já não se modifica.
É fácil, passivo, contínuo, atrativo.
É como pegar o mesmo caminho todos os dias para ir trabalhar.
Já não é preciso a orientação das placas que são reproduzidas no retrovisor. Se acostumar com a presença delas nos faz não as enxergar.
Quando nos acostumamos, podemos considerar o inaceitável como apenas um fato normal, apenas a realidade.
Quando é que a normalidade se transforma em dificuldade?
Ser normal não é se enquadrar, se ajeitar, ser como deve ser. Ser normal, normalmente, é se aprisionar e apenas seguir a receita urbana.
Será que perdemos as respostas que tanto procuramos por estarmos acostumados a não encontra-las?
Eu proponho: Pegue o modo como olha para você e veja o mundo. Agora pegue o modo como vê o mundo e olhe para você.
É tão fácil se enganar e usar o atalho que todos utilizam, com a certeza de ser único, quando na verdade está apenas sob um ângulo diferente.
Mudar não é pegar um atalho, mudar é criar um novo caminho.
A vida é uma estrada de mão dupla.
Há sempre dois extremos querendo entrar em equilíbrio. Aceita-los é se transformar em uma pessoa normal. Se impor é criar uma terceira via, aquela que te levará, não à normalidade, mas sim ao auto-conhecimento.
Lembre-se: A vida é uma estrada de mão dupla.
A sua vida é o desequilíbrio entre elas.
Porque não escolher um outro caminho amanhã?
O difícil não é a escolha, e sim o convívio. Tudo depende do seu nível de vulnerabilidade, tudo depende do seu estágio de acomodação...
Ou seria de "acostumação"?
DEMAIS♥
ResponderExcluirDEMAIS [2]
ResponderExcluirEssa automatização da vida é o que me dá medo, fazer tudo de uma forma padrão, como se fosse mos todos robôs. Essa inércia, tão comum para algumas pessoas, é de se desesperar quando é descoberta em sua verdade: O vácuo, vazio.
Hoje em dia, somos todos os dias bombardeados pela mídia de massa, eles realmente nos tratam como robôs: Compre, vista, tenha, Viva o consumismo desnecessário! Daí, aquele que está fora do padão não é normal!
Aonde foi parar nossa individualidade, nossa originalidade? Eu acho que está perdida em algum lugar, lá dentro. Mas as informações não vêm de lá, pois o caminho é interrompido pelos formadores de opinião (leia-se controladores de mente).