Como um meio observador, embora não sem razão, notei os fios queimados do seu cabelo amanhecido. Tão bela era aquela criatura com montanhas nas sobrancelhas e estradas nas costelas. Tão doce... E como saber se segurando sua mão a terei para sempre? E se segura-la representar a entrega do seu corpo e não da sua alma? Gostaria de caçar seus segredos como quem caça borboletas, sem dor...
Como um meio apaixonado, embora não sem razão, falo sobre o tempo e ao mesmo tempo o perco. Quantos outros notaram o que notei? Quantos outros usaram as palavras que usei?
Como um meio sonhador, embora não sem razão, abraço sua beleza e sua loucura: Sua beleza por ser perturbadora e sua loucura por faze-la enxergar em mim uma possibilidade... Persista minha Nina, persista em mim.
(...)
Gosto das tuas mãos.
Gosto da tua respiração enquanto dirige sob a chuva.
Um, dois! Teu olhar me engole num súbito sorriso e num pequeno beijo sobre os ombros.
Dê-me tua mão, quero te levar para correr no campo... segure-a bem forte!
"Let's dance, Nino"
Quero conhece-lo.
Curvaremos todas as árvores e deitaremos onde o vento for mais forte.
Se nos perdermos uma vez, talvez jamais nos encontraremos.
Mas e se, no momento, apenas dançarmos?
Tu és uma possibilidade, não seja uma possibilidade...
Queira me conhecer também.
Let's dance, Nino.
Let's go.
(...)
É impossível ler este texto sem se perder na imaginação, com essa abundância de emoções profundas e palavras marcantes bem colocadas. Um dialogo entre o casal esplêndido praticamente uma obra literária. Muito bom.
ResponderExcluirsempre uma incógnita senhorita Giovana :D quem sabe um dia vou saber o que se passa pela sua cabeça rs.
ResponderExcluirBejos Victor.